Confederação Brasileira de Golfe

Faltam 100 dias para a volta do golfe aos Jogos Olímpicos

03 de maio de 2016

(foto: Zeca Resendes/CBG)

Daqui a 100 dias, o Rio de Janeiro entrará para a história com a primeira tacada de golfe em uma edição dos Jogos Olímpicos em 112 anos. A disputa masculina começará em 11 de agosto, quando acontece a primeira das quatro rodadas. Na semana seguinte, de 17 a 20, é a vez da disputa feminina.

Cada um dos torneios reunirá 60 competidores, que serão definidos pelo ranking mundial de 11 de julho. Cada país poderá ter até dois competidores, com exceção das nações que possuam atletas entre os top 15 do ranking mundial – neste caso, poderão classificar até quatro competidores.

Se os Jogos fossem hoje, o Brasil seria representado pelo gaúcho Adilson da Silva, no masculino, e pela paranaense Miriam Nagl e pela paulista Victoria Lovelady, no feminino. O apoio da Confederação Brasileira de Golfe (CBG) e do Comitê Olímpico do Brasil (COB), com recursos da Solidariedade Olímpica e também da Lei Agnelo Piva, tem se mostrado de grande  relevância para os bons resultados dos nossos atletas.

A CBG já está trabalhando duramente na construção do legado olímpico. Um dos pilares deste legado é o Campo Olímpico de Golfe, construído na Barra da Tijuca e desenhado pelo americano Gil Hanse.

As críticas infundadas que eram feitas no passado, que diziam que o campo danificaria o meio ambiente e que não seria construído a tempo, já foram caladas depois que um laudo preparado pela Justiça do Rio de Janeiro demonstrou que o campo não só não agrediu a natureza, mas também ajudou a recuperar uma área degradada (LEIA AQUI).

O Campo Olímpico já foi amplamente elogiado pelos profissionais que disputaram o Evento-Teste (LEIA AQUI) e pelos amadores que atenderam ao chamado da CBG para participar de um desafio no mês passado (LEIA AQUI).

Após os Jogos, o campo será aberto ao público, ou seja, qualquer pessoa poderá praticar o esporte, pagando uma taxa chamada de green fee. O valor ainda será determinado. “O Campo Olímpico de Golfe será um dos grandes legados das Olimpíadas. A CBG vem trabalhando nisso há quatro anos, pois entendemos que o maior objetivo dos jogos e da construção do Campo de Golfe Olímpico será o legado para o golfe em seu todo, e particularmente para o golfe brasileiro, diz Paulo Pacheco, presidente da CBG.

O Campo Olímpico será um apoio para os clubes do Brasil inteiro, formando novos jogadores, professores de golfe, técnicos em manutenção, especialistas em preservação ambiental, caddies e green keepers, além de se tornar a sede nacional do Instituto Golfe para a Vida, também abrigará um centro de treinamento de Alto Rendimento.

“Como primeiro campo público do País de nível internacional, o Campo Olímpico será acessível à população e ajudará no desenvolvimento do esporte, na proteção ao meio ambiente e na inclusão social”, completa Pacheco.

O projeto Golfe para a Vida também é outro importante legado olímpico. Criado em 2012, já capacitou 300 professores em todo o Brasil, responsáveis por apresentar o esporte a mais de 60 mil crianças, maioria delas de escolas públicas. É um dos maiores projetos de cidadania e inclusão social por meio do golfe no mundo.

“Rogamos que todos os envolvidos com o golfe brasileiro comunguem e trabalhem em uma única direção, pois dessas ações conjuntas depende o golfe do Brasil”, diz Pacheco.

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