Torcida e Adilson da Silva: um caso de amor
A torcida brasileira, composta por golfistas de todo o País e por pessoas que nunca haviam visto o esporte na vida, surpreendeu o gaúcho Adilson da Silva, que terminou sua participação nos Jogos Olímpicos empatado na 39ª colocação, com 285 tacadas (+1, parciais de 72/71/73/69).
“Queria muito ter jogado melhor”, lamentou. “Mas a torcida foi maravilhosa. Nunca vi coisa parecido nem mesmo nos majors que joguei. Foi impressionante”, disse. Adilson levantou o público principalmente na primeira volta, quando jogou -5 em nove buracos.
Adilson levou o público à loucura quando, ao embocar a bola no 18 na rodada final, diante das arquibancadas com mais de mil pessoas, começou a agitar uma bandeira do Brasil que lhe foi entregue por uma voluntária. “Foi muita emoção. Nunca vou esquecer”, disse, com a voz embargada e os olhos vermelhos.
Nesta segunda-feira, Adilson deixa a Vila Olímpica e vai para o Rio Grande do Sul. Depois, retorna para a África do Sul, onde vive. Em duas semanas, retoma a rotina de torneios na Ásia.
