CBG repudia expropriação de área de campo de golfe
A Confederação Brasileira de Golfe (CBG) se junta à Federação Sul-Americana de Golfe e a outras federações nacionais de golfe sul-americanas na manifestação de solidariedade à Federación Venezolana de Golf e ao golfe venezuelano em geral em relação à expropriação de um dos buracos do campo do Caraballeda Golf Club, localizado nas proximidades de Caracas, na Venezuela.
A CBG concorda com a Federação Sul-Americana, que aponta que esse fato compromete a prática do esporte na Venezuela e, consequentemente, no continente. O ato afeta diretamente mais de 200 pessoas que trabalham no clube, assim como uma grande quantidade de crianças e adolescentes que fazem parte da escola de golfe.
No meio desta semana, o governador do estado de Vargas, Jorge Luis García Carneiro, decretou a expropriação de 52.685 metros quadrados no campo de golfe localizado ao norte da cidade de Caracas, para a criação de um estabelecimento de ensino. Isso acabará com o buraco 3 do campo.
Após a decisão tomada pelo governo venezuelano, o presidente da Federación Venezoelana de Golf, o engenheiro Rafael Barrios, e o diretor Felipe Rodríguez, foram ao governo de Vargas para estabelecer contatos com o procurador Pedro Rodríguez, que explicou o motivo da decisão.
Os diretores da entidade de golfe venezuelana expressaram sua rejeição à medida tomada, explicando que é um desrespeito pela propriedade privada, que afeta o esporte olímpico e o seu crescimento.
“É um golpe muito difícil não só para o clube, mas também para o turismo em Vargas”, comentou Manuel Mattos, presidente do Conselho de Administração do clube. “Não nos opomos a melhorar a educação no estado, mas também há outras prioridades que devem ser abordadas. É uma questão de encontrar um lugar mais adequado. Nós propusemos alguns lugares”, disse ele.
