Confederação Brasileira de Golfe

Brasileiras disputam circuitos profissionais no exterior em busca de pontos rumo a Tóquio 2020

15 de fevereiro de 2019

As golfistas profissionais do Brasil começam a temporada 2019 da mesma forma que os atletas masculinos: de olho na classificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Luiza Altmann e Luciane Lee são, atualmente, as principais referências em atividade da modalidade. As duas disputam circuitos no exterior em busca de pontos no ranking internacional. Além delas, a Confederação Brasileira de Golfe (CBGolfe) aposta em jovens promessas para fortalecer a categoria feminina no país.

Luiza Altmann é em 2019 a brasileira em atividade com melhor colocação no ranking mundial feminino, na posição de número 1.033. Após iniciar o ano participando do reality show Cinderella Story, na Ásia, ela se prepara para a disputa do Symetra Tour, que terá 24 eventos. “Estou focada no Symetra. Por contrato, não posso divulgar o resultado do reality show até a temporada passar na TV, mas, por ter participado desse programa, tenho possibilidade de jogar também vários torneios do KLPGA, que dão grande pontuação para o ranking mundial”, afirma Luiza. “Será um ano puxado, mas graças ao apoio estou recebendo da CBGolfe, tenho convicção que serei bem-sucedida na temporada”.

Luiza aproveitou a pré-temporada para a gravação do programa, que será exibido no Golf Channel e reuniu dez das melhores jogadoras profissionais de golfe da Ásia. As filmagens iniciaram em 21 de janeiro, na Coreia do Sul e na Malásia. As golfistas se enfrentaram em diferentes desafios relacionados ao esporte. Após o término das disputas, as duas finalistas que acumularem a maior quantidade de pontos ganharão um convite para disputar o tour profissional asiático de 2019.

Já Luciane Lee ocupa a 1.054ª colocação no ranking e também irá disputar o Symetra Tour. “Já tenho status e paguei o meu membership, agora estou na fase de escolher em quais torneios vou entrar”, disse Luciane. “Outra alternativa que tenho em mente é disputar alguns Monday Qualifiers para o LPGA (circuito profissional americano)”.

A corrida olímpica, para as mulheres, começou em 8 de julho de 2018 e vai até 29 de julho de 2020, bem próximo ao início dos Jogos de Tóquio. Estima-se que é preciso estar entre as 495 melhores do ranking, para entrar na lista das 60 golfistas olímpicas.

CBGolfe aposta em promessas para fortalecer a modalidade feminina

Além das profissionais, a Confederação Brasileira de Golfe está atenta a golfistas de potencial que estão despontando no cenário internacional. Ainda amadoras, a maioria delas representa universidades dos Estados Unidos, com bolsas para estudos.

Nina Rissi é uma das grandes promessas do país. Atualmente morando na Espanha, onde disputou a última temporada, ela se prepara para jogar college golf nos Estados Unidos, pela Universidade de Michigan State, defendendo o time das Spartans. Antes, terá ainda desafios importantes como a Copa Sua Majestad La Reina, um dos torneios de maior prestígio da Espanha; e o Sul-Americano Juvenil, em Buenos Aires. “Esta foi uma convocação que me deixou muito feliz, já que venho trabalhando muito forte e acho que esse será um grande evento para demonstrar isso. Meu objetivo principal para este ano é me tornar uma jogadora mais consistente”, disse.

Quem também está nos Estados Unidos é Lauren Grinberg, para sua segunda temporada pela Barry University. O calendário prevê cinco campeonatos até meio de abril, e então começam os torneios da conferência, classificatórios para os Regionais e Nacionais. “Meu maior objetivo, claro, é ganhar os Nacionais, campeonato mais importante do ano, mas também almejo minha primeira vitória individual e bons resultados para pontuar no ranking mundial”, comenta Lauren.

Outra brasileira em busca de evolução no exterior é Esther Lee, da Universidade de British Columbia, no Canadá, uma das melhores faculdades de golfe e estudos do país. “Meu primeiro torneio de 2019 será em UC Davis, Sacramento, Califórnia, no começo de março. Essa parte da temporada vai até o final de maio”, afirma Esther, que ao longo do ano pretende vir para a disputa de torneios como o Amador do Brasil.

Aqui no Brasil, Beatriz Junqueira, de 16 anos, é aposta para os próximos anos. A jogadora retorna após nove meses parada por lesão, tendo feito seu tratamento no CT do Time Brasil, do Comitê Olímpico do Brasil, no Rio de Janeiro. “Este ano é muito importante para mim. Estou correndo atrás do tempo perdido e planejo uma temporada bem completa, com vários torneios importantes, como o Sul-Americano Juvenil, o Brasileiro Amador e Copa Los Andes”, ressalta a golfista, que em maio embarca para os Estados Unidos, a fim de jogar uma série de torneios.

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