Confederação Brasileira de Golfe

Brasileiras estão prontas para a disputa do Mundial

15 de outubro de 2010

Por João Carlos Godoy

Além de amigas, as jovens brasileiras Isadora Stapff, Mariana de Biase e Patrícia Carvalho têm uma característica de destaque em comum: o golfe. Quando o assunto é entrar em campo, as três atletas vestem a camisa e na maioria das vezes conquistam bons resultados.

Isadora, Mariana e Patrícia defenderão o Brasil entre os dias 16 e 23 de outubro no Espirito Santo Trophy, disputa feminina do Campeonato Mundial de Golfe por Equipes, que neste ano acontecerá em Buenos Aires, na Argentina, no Olivos Golf Club e Buenos Aires Golf Club. A viagem do time está programada para sexta-feira dia 15.

Durante o evento, o site www.golfstatresults.com atualizará o resultado do torneio de 3 em 3 buracos.

“Acredito que nossa equipe está muito bem composta. Vamos dar o nosso máximo para que o Brasil termine pelo menos entre os 10 melhores países do torneio, do qual participarão 55 países”, afirma a paranaense Patrícia Carvalho.

Pelo menos bons currículos em suas carreiras como golfistas amadoras as três carregam com orgulho. A carioca Mariana de Biase, por exemplo, é bicampeã do Gillette Golf Cup – Campeonato Amador de Golfe do Brasil, e sócia do Itanhangá Golf Club, onde treina quase todos os dias. Recentemente, ela foi convocada pela Confederação Brasileira de Golfe para disputar como amadora o HSBC LPGA Brasil Cup 2010, torneio da liga feminina profissional americana (LPGA), que aconteceu em maio no Rio de Janeiro, com a presença de 26 das melhores golfistas do mundo, que disputaram uma premiação de US$ 700 mil, a maior do golfe sul-americano.

“Essa foi uma experiência de vida. Ter a oportunidade de jogar ao lado de feras do golfe internacional feminino, além de ser uma grande honra, me ensinou muito. Mesmo sendo amadora, eu senti a pressão de representar o país e o Itanhangá Golf Club”, relembra Mariana.

Além de bicampeã brasileira amadora, título que deu a ela a vaga no mundial de 2010, Mariana teve uma ótima carreira no disputado circuito universitário americano. Seu time, o da Rollins College, foi campeão da divisão II da NCAA de 2003 a 2006, ano em que Mariana também se coroou campeã individual. Em 1998, ela fez parte da equipe campeã do Sul-Americano Juvenil de Golfe, disputado na Colômbia.

Outra atleta que faz carreira no cobiçado circuito universitário norte-americano é a paranaense Isadora Stapff, que disputará o mundial neste ano por uma escolha técnica da CBG. Atualmente, Isadora faz parte do time da Barry University, universidade que disputa a NCAA, onde vive uma rotina pesada de treinos. “Lá, a gente treina na academia três vezes por semana, segunda, quarta e sexta. Nesses dias a gente também treina jogo curto, bate bola. Terça, quinta e domingo a gente joga”, explica Isadora, que na temporada passada foi a única do seu time que chegou a jogar o National (torneio final da liga).

O último título conquistado por Isadora em solo brasileiro foi em junho, quando ela venceu o Credit Suisse Hedging-Griffo Golf Tour – 38° Aberto de Golfe do Estado do Rio de Janeiro.

Para completar o time, a paranaense Patrícia Carvalho carrega uma gama de títulos conquistados no país e uma boa experiência em outros mundiais. Entre seus títulos mais importantes, Patrícia é pentacampeã amadora brasileira e já levantou a taça de campeã diversas vezes em torneios como Aberto de Golfe do Estado do Paraná e Aberto de Golfe do Estado de São Paulo, entre outros. Em mundiais, Patrícia Carvalho já representou o Brasil em 2002, na Malásia; 2004, em Porto Rico; 2006, na África do Sul; e 2008, na Austrália.

“Representar o Brasil é uma responsabilidade muito grande, pois o país inteiro está esperando um resultado excelente da equipe”, afirma Patrícia, que levou a vaga no mundial de 2010, pois foi a primeira colocada no ranking brasileiro classificatório para o torneio.

A capitã do time feminino será Vicky Whyte, vice-presidente técnica da Confederação Brasileira de Golfe. Vicky será também árbitra no torneio masculino – a primeira vez que ela foi convidada para trabalhar como oficial de regras na disputa masculina no Mundial foi em 1998. Este ano será a sétima atuação de Vicky como árbitra no Mundial. Ela também representará a CBG nas reuniões que acontecerão durante o evento até a chegada do chefe da delegação, Rachid Orra, presidente da CBG.

 

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