Confederação Brasileira de Golfe

Campo de batalha

20 de março de 2007

por MARCO FRENETTE

Um bom campo de golfe, costuma dizer o arquiteto Robert Trent Jones Jr., resume todos os desafios que a mente humana pode desejar: coragem, inteligência estratégica, raciocínio lógico, discernimento das ilusões de ótica, controle dos nervos, alta capacidade de decisões acertadas, e, acima de tudo, resistência às frustrações.

O campo do Itanhangá Golf Club, ao longo de suas 6.500 jardas, oferecerá tudo isso aos jogadores dos 10 países que virão disputar o 40º Campeonato Sul-Americano Juvenil, que acontece de 26 a 31 de março no Rio de Janeiro.

“Os juvenis terão interessantes desafios pela frente. Um bom exemplo é o buraco 18, um par 4 de 430 jardas. Se o fato de ser o último do jogo já aumenta a pressão, ela é potencializada por haver um rio à esquerda e um lago à direita, exigindo um tiro de saída muito preciso”, explica Erik Andersson, profissional do Itanhangá.

Outros buracos também exigirão uma dose extra de habilidade e concentração. “O 6 é um par três de 181 jardas, com água à esquerda protegendo parte do acesso ao green. Já o 14, um par 4 de 408 jardas, tem um rio dividindo o fairway, e o jogador que quiser passá-lo em uma tacada – para depois ficar a distância de um ferro curto da bandeira – terá de bater um drive de pelo menos 260 jardas de vôo”, diz Andersson.

Entre os buracos mais fáceis estão o 1 e o 13. O primeiro é um par 4 curto de 279 jardas, e o segundo é um par 3 de 133 jardas. O 17, um par 3 de 157 jardas, também não oferece nenhuma dificuldade adicional.

Algumas modificações do campo vão coincidir com a chegada dos juvenis. Os greens dos buracos 2 e 9 – ambos par 4 – foram reformados. Eles ganharam grama nova e ficaram com uma área maior de jogo. As bancas também foram modificadas, e na frente do green do 9 foi acrescentada uma nova.

Inaugurado em julho de 1935 com nove buracos, o Itanhangá Golf Club foi projetado e construído pelo canadense Stanley Thompson. Cenário de competições históricas, já recebeu uma etapa do European Tour, o Aberto de Golfe do Brasil e a Copa Los Andes.

As equipes do Sul-Americano são formadas por três juvenis com até 18 anos que jogam 72 buracos (18 por dia) em stroke play. Os dois melhores resultados da equipe por dia são somados, e ao final dos quatro dias de jogo a equipe com menos tacadas é a campeã. Não é permitido o uso de caddies na competição.

A equipe feminina brasileira será composta pelas paulistas Daniela Murray e Cecília Kleinert, e pela gaúcha Bruna Spengler. A masculina será formada pelos cariocas Felipe Navarro e André Tourinho, e pelo paranaense Máximo Kopp. As equipes brasileiras estão entre as favoritas.

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