Confederação Brasileira de Golfe

Coluna do Piernes: Inédito gesto de reconhecimento profissional no golfe brasileiro

03 de setembro de 2012

Por Guillermo Piernes*

Num inédito e gigantesco gesto de reconhecimento, o profissional Philippe Gasnier deu de presente a Copa Curitiba que acabava de conquistar ao vice-presidente da CBG, Paulo Pacheco, pelo seu apoio aos profissionais do golfe brasileiro.

Foi um inesperado e emotivo momento na cerimônia de premiação da terceira etapa do CBG Pro Tour no Alphaville Graciosa Golf Club, que arrancou aplausos dos assistentes ao final do importante torneio profissional que distribuiu R$ 100 em prêmios.

A data era o dia de aniversário do dirigente que lutou bravamente nestes últimos anos para dar ao segmento profissional brasileiro o espaço que merecia. Foi um reconhecimento dos profissionais ao mentor do programa que elevou o patamar profissional num nível nunca antes alcançado pelo golfe profissional brasileiro. Em 2011 foram três torneios do CBG Pro Tour, este ano foram programados quatro e o Aberto do Brasil parte do PGA Latinoamérica. Pacheco anunciou que em 2013 serão cinco torneios do CBG Pro Tour com R$ 500 mil em prêmios e duas etapas do PGA Latinoamerica que totalizam R$ 600 mil em prêmios. 

Gasnier, apenas recebeu a Copa Curitiba, usou o microfone para elogiar o campo e expressar o agradecimento pessoal pelo apoio que Pacheco deu a sua carreira e ao segmento dos profissionais. Depois passou, com lagrimas nos olhos, o troféu para Pacheco que também ficou extremamente emocionado pela inesperada homenagem. Nunca antes o golfe brasileiro presenciou um gesto igual. 

A conquista da Copa Curitiba tinha sido fruto de uma exibição formidável de golfe, totalizando 15 tacadas abaixo do par num campo exigente e de padrão internacional. Gasnier já tinha sido aplaudido e abraçado pelos seus companheiros de jogo que reconheceram o valor do seu desempenho, com destaque para seus tiros de aproximação perfeitos ao longo dos 18 buracos finais.

Gasnier foi o último brasileiro em participar do U.S. Open e sempre se caracterizou como jogador de garra e forte personalidade. 

Ainda amador perdeu um Aberto Amador Brasileiro no último buraco do Itanhangá do Rio de Janeiro por colocar na água duas bolas seguidas com o driver. No ano seguinte, Gasnier chegou na liderança nesse mesmo buraco e voltou a usar o driver…e venceu. Era o aniversário da morte da sua mãe a quem dedicou a vitória! Gasnier com o seu jogo e com os seus gestos sabe chegar aos corações. 

Parabéns Gasnier, pela a sua contribuição ao golfe, pelo seu gesto de justiça no pódio dos campeões.

 

Guilhermo Pirnes é escritor e palestrante. Para mais informações, acesse http://www.golfempresas.com.br

 

*O texto acima não representa a opinião da Confederação Brasileira de Golfe

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