Confederação Brasileira de Golfe

Com a palavra, o presidente eleito da CBG, Pedro Cominese

09 de dezembro de 2002

Com propostas modernas e muita vontade de melhorar a estrutura do golfe nacional, Pedro Cominese pretende aumentar a visibilidade do esporte no Brasil.

Em entrevista exclusiva a Simon Press, o presidente eleito da Confederação Brasileira de Golfe, Pedro Cominese, apresenta planos para melhorar ainda mais o esporte no Brasil, além de aumentar o número de praticantes. O administrador de empresas de 47 anos, que já foi presidente da federação paranaense e por duas ocasiões vice-presidente da entidade maior do golfe nacional, também fala das idéias que pretende colocar em prática a partir de janeiro do próximo ano, quando assume a CBG, para tornar o esporte mais atrativo ao público.

SP – Como pretende aumentar a visibilidade do golfe?
Cominese- Minha idéia é buscar parcerias com governo e prefeitura para conseguir uma área e construir campos de golfe. Assim, teríamos a oportunidade de fazer campos públicos, o que permitiria trazer crianças das redes públicas de ensino para praticar e aprender o esporte. O golfe é um esporte que está ligado diretamente à natureza, e por isso tem tudo a ver com o meio ambiente, e assim essa área estaria também sendo preservada.

SP – Quem seriam os professores?
Cominese – Esse é um problema, temos poucos profissionais capacitados para dar aulas. Em São Paulo, já existe uma parceria da Confederação – que cede o campo e equipamento para professores formandos de educação física -, com a Universidade de São Paulo, e os futuros docentes entram em contato com o esporte e assim podem se capacitar para dar aulas de golfe no futuro.

SP – O que acha da idéia?
Cominese – A idéia é perfeita. Criar profissionais capacitados é o caminho para termos uma profissionalização e avanço no esporte, pois existe pouca pesquisa e quase nenhum trabalho específico para a prática e o ensino do golfe.

SP – Quais os planos de profissionalização?
Cominese – Existe um conjunto para se obter sucesso nesse sentido. Precisamos de profissionais que entendam o golfe de forma global, nos aspectos técnicos, psicológico, nutricional e de organização.

SP – Como conseguir pessoas assim?
Cominese – Quando presidente da federação paranaense, eu contratei um profissional norte-americano para montar torneios beneficentes e ele cuidou de toda estrutura, desde buscar patrocínio até a organização do evento. Acho que tem que ser assim, buscar profissionais que saibam capacitar professores, trazer gente especializada que saiba cuidar do campo de jogo, e em todas as outras áreas. Mas para isso, é necessário criarmos junto às associações um projeto de trabalho único visando melhorar o esporte no todo.

SP – O que pensa fazer para melhorar a prática para amadores?
Cominese – Precisamos integrar os amadores e profissionais, pois um precisa do outro. Sem amadores para ter aulas não existirão profissionais, que também precisam dar aulas. E sem os mesmos, não teremos alunos novos.

SP – O Brasil poderá ter um dia o “melhor jogador de golfe do mundo”?
Cominese – Sim. O que falta para nossos atletas é perceberem que eles são profissionais e precisam ter posturas condizentes. Cuidar mais da preparação, dando ênfase à preparação física, psicológica, estratégia de jogo e nutrição. Assim como eu acho que Tiger Woods se prepara.

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