Confederação Brasileira de Golfe

Equipe da CBG estará em Curitiba para medição de vários campos

26 de dezembro de 2005
A partir do dia 03 de janeiro uma equipe da Confederação Brasileira de Golfe (CBG) estará em Curitiba para medição de diversos campos com a finalidade de implantar futuramente o slope system nos campos do estado. Segundo Miguel Dorin, diretor de handicap da Confederação, “os trabalhos nos quatro campos de Curitiba devem durar aproximadamente 8 dias”.

Os campos de Curitiba a serem analisados são: Santa Mônica Clube de Campo, Graciosa Country Club (foto), Alphaville Graciosa Clube e Clube Curitibano

O que é o Slope System – Para quem ainda não conhece, trata-se de uma nova forma de determinar o handicap de um jogador. A diferença essencial é que esse sistema, a partir de implantado, irá considerar as dificuldades existentes em cada campo de golfe e sua influência na performance do praticante.

Atualmente, o handicap do golfista brasileiro é o mesmo nos diferentes campos existentes aqui e no exterior, não permitindo que ele obtenha um resultado justo para o seu nível de jogo num determinado campo. "Da mesma forma que diversas dificuldades aparecem quando um brasileiro joga em um país estrangeiro, os estrangeiros, na sua maioria turistas golfistas, não conseguem um handicap adequado ao seu nível de jogo", comenta. “Com a implantação do sistema em todo país, o jogador estrangeiro vai conseguir transformar seu index em hcp, e assim tornar o seu desempenho mais justo”, completa Dorin.

Portanto, o slope system consiste, basicamente, em medir as dificuldades que cada campo apresenta, passando este a ser um fator determinante para a definição do handicap ao lado da própria habilidade do praticante.

Criado em 1972 pela United States Golf Association (USGA), o sistema só será adotado no Brasil, de forma completa, após uma detalhada avaliação de seus 105 campos de golfe. Incumbido de coordenar a missão, Dorin passou por um treinamento técnico na USGA e hoje treina um grupo de jogadores voluntários que já iniciou o trabalho. "Depois de 10 anos de luta para introduzir esse sistema, finalmente vamos executá-lo e através de uma equipe bastante capacitada", afirma o dirigente da CBG.

A determinação do índice de dificuldade de cada campo consistirá em medir nove tipos de obstáculos que se apresentam ao golfista durante o jogo. São eles: topografia (desníveis do solo), raia (dificuldade em manter a bola dentro da raia), alvo do green (dificuldade em colocar a bola no green), recuperação do rough (dificuldade em voltar à raia), azares de areia, azares de água, árvores, fora de campo (riscos de se jogar a bola fora de campo), green (dificuldade no green até o buraco) e obstáculos psicológicos surgidos no decorrer do campo.

Apesar da empreitada árdua que comanda, Dorin está confiante nos resultados a serem produzidos por ela. "O slope system não fará ninguém jogar melhor, mas aumentará a competitividade dos nossos jogadores quando eles atuarem fora de seu próprio campo", completa.

 
A introdução do Slope System no Brasil deve-se a parceria firmada entre a CBG e ao UNIGOLF (UNIBANCO AIG).
 
 

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