Federação Paulista se prepara para o Congresso da CBG
Numa louvável iniciativa, como de resto é pautada a atuação da Federação Paulista de Golfe, seu presidente, Márcio Melo, convocou para ontem, dia 10 de maio, na sede da Federação Paulista de Golfe, a primeira das várias reuniões que a federação pretende realizar para preparar os clubes paulistas e seus representantes para o I Congresso do Golfe Brasileiro, que será realizado entre os dias 08 e 12 de março de 2006 no Bourbon Iguassu Golf, em Foz do Iguaçu – PR.
A reunião foi presidida pelo vice-presidente de desenvolvimento da Federação Paulista de Golfe, Arthur Quaresma, e pelo diretor executivo da entidade, Mauro Gonçalves Batista, e contou com a participação de vários dirigentes de campos paulistas, da vice-presidente de desenvolvimento da CBG, Christiane Teixeira, do presidente da Federação Centro-Oeste / Nordeste de Golfe, Celso Teixeira, do diretor técnico da Federação de Golfe do Estado do Rio de Janeiro, Luiz Moreira Neto e da secretária-executiva da CBG, Maria Angélica Aguiar Giusti.
A forma encontrada para democratização das discussões pela Federação Paulista foi a divisão do temário sugerido pela CBG em grupos, com coordenadores que irão pré-discutir os temas, buscar textos de subsídio para os mesmos, e até o dia 05 de junho, já ter uma pré-proposta a ser apresentada na reunião da CBG.
Conforme o presidente da FPGolfe, Márcio Melo, “a Federação Paulista está bastante empenhada na participação ativa dos trabalhos que objetivam a realização do Congresso, que, temos certeza, dará um novo direcionamento para ações consistentes a serem tomadas para determinar o pródigo futuro do golfe no Brasil” e, acrescenta Melo, “como é nossa prática, queremos a participação de todos os clubes filiados a nossa federação para discutir e criar novos temas. Esperamos a contribuição ativa de todos os setores dos clubes filiados para que os resultados alcançados sejam num futuro muito próximo os mais benéficos para o esporte”, complementa Arthur Quaresma.
O Encontro do Golfe surgiu com a intenção de reunir dirigentes e gestores que se interessavam pelo golfe e como uma forma de discutir as soluções para os problemas do esporte.
O I Encontro foi realizado em Itu (SP) em 1998 no Terras de São José Golfe Clube com ainda poucas pessoas, sendo lançado a Carta de Itu, onde, dentre outras informações constava à importância do evento e que novos Encontros deveriam ser realizados bianualmente: O II Encontro foi realizado em Gramado (RS) no ano de 2000, com bem mais pessoas, com o lançamento da Carta de Gramado. O III Encontro foi realizado em Comandatuba (BA) em 2002, sendo lançado a Carta de Comandatuba, com importantes avanços como a orientação para existência de vice-presidências com funções executivas nas entidades do golfe, o surgimento de tour juvenil próprio, o avanço no turismo de golfe, etc.
O IV Encontro estava marcado para o ano de 2004, entretanto devido à iminente mudança de gestão da CBG, decidiu-se adia-lo para 2006, e avançar o seu projeto para transforma-lo no I Congresso do Golfe Brasileiro, permanecendo o local inicial, em Foz do Iguaçu.
A sugestão inicial do temário para o I Congresso é:
· Golfe Amador Competitivo
· Golfe Feminino no Brasil
· Golfe Juvenil – aposta no futuro do esporte
· Meio ambiente e golfe – duas idéias que se completam
· Gerenciamento moderno dos campos de golfe
· A imprensa e a opinião pública sobre golfe (painel específico)
· As entidades do golfe brasileiro e sua opinião com golfistas
· Negócios do Golfe (painel específico)
· Formação plena do golfista
A CBG tem um e-mail específico para sugestões sobre o evento: congressodogolfe@cbg.com.br e espera, segundo Christiane Teixeira, “que todos os golfistas que têm idéias de como desenvolver mais o nosso esporte e que queiram contribuir que utilize este espaço aberto para fortalecermos mais e mais o golfe no Brasil”. Christiane elogiou bastante a reunião de ontem na Federação Paulista, elogios que foram endossados pelas federações visitantes (Federação do Rio de Janeiro e Federação Centro-Oeste/Nordeste de Golfe) e destaca que esta é a orientação do presidente da Confederação Brasileira de Golfe, Álvaro Almeida: aumentar e democratizar a participação das federações estaduais, e, por conseguinte, de todo o universo do golfe, na Confederação Brasileira de Golfe.
