Confederação Brasileira de Golfe

GOLFE: UM JOGO DO CORPO-LÚDICO

19 de setembro de 2006

Você também consegue se lembrar do corpo estirado na lona por causa de um nocaute de boxe?

Podemos dizer que estes exemplos acima citados, de manifestações esportivas, além da negação de todo espírito da ludicidade, é também uma grande agressão ao corpo-lúdico.

“A violência é o último recurso do incompetente”. (Isaac Asimov)

Fazendo uma outra análise, podemos reconhecer o papel desempenhado pelo corpo na interação sujeito-objeto e homem-mundo; onde novas dimensões destas relações se manifestam, abrindo caminho para a rediscussão da ética e da estética num mundo esportivo cada vez mais competitivo.

Gostaria de mencionar resumidamente neste momento do artigo, o que entendo sobre dançar e brincar. Na dança, o corpo forma um todo uníssono entre movimento e ritmo, onde este “dançarino” acaba por encantar os espectadores através da harmonia e beleza da corporeidade. No brincar, existe uma atitude simbólica, onde o ato de criação é regido pelo próprio criador presente, num “aqui e agora”, não como dominador, mas como vivificador, assim sendo, “o brinquedo” tem vida e tem nome.

“Enquanto continuar desfrutando do que faço e me divertindo, sei que vou continuar jogando bem”. (Steff Graf)

Quantos de nós paramos no tee de saída para ver o swing de um golfista? Muitos. E por quê? Quantos jogadores de golfe conversam com sua bola, com seus tacos, inclusive dando nomes a eles, ou responsabilizando-os por uma grande tacada ou uma tacada ruim?

Porque o golfe, entre as várias características: técnica, tática ou física, apresenta também este universo psicológico, onde o swing se aproxima de uma dança e o jogo se assemelha com o brincar. O golfista sente quando o swing está em harmonia com o seu ritmo corporal, por isso, bate na bola com leveza ou potência, mas com estética.

Muitos jogadores de golfe, já me relataram que antes de tocar um putter, “viram” a bola entrar no buraco. A concretização do imaginário é também o que faz do golfe um jogo tão excitante; pois é o re-viver do mundo infantil (dar casualidade ao acaso) que transforma uma partida, que tem a duração de 4 horas e meia, sempre na possibilidade de uma grande jogada.

Por isso, o corpo-lúdico, está sempre presente no jogo de golfe, por ser um uma atividade esportiva onde o confronto corporal e a exaustão física não existem, fazem dele um “esporte” vinculado à vida.

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