Confederação Brasileira de Golfe

Grupo de trabalho discute: A imprensa e a opinião pública sobre o golfe

09 de março de 2006
Conduzido pelo Sr. Caio Ortiz (foto), diretor de marketing da CBG, o Painel contou com a participação de jornalistas e membros das federações estaduais. Dentre os vários itens abordados, selecionamos os seguintes:
 
É preciso trazer o jornalista, esportivo ou não, para dentro do golfe. É necessário promover ações que possam suscitar o interesse dos jornalistas pelo esporte como, por exemplo, a realização de clínicas, palestras e cursos (práticos e teóricos), para ensinar os preceitos dessa prática. Dentro deste item mereceu especial destaque a dificuldade de relacionamento existente entre os clubes e a imprensa. É preciso enxergar a imprensa como parceira e não como inimiga. Foi relatado um caso onde o jornalista foi barrado na portaria do clube na ocasião em que iria cobrir um torneio.

Houve uma manifestação constante com relação ao “descolamento” entre o Estado de São Paulo e o resto do Brasil com relação ao espaço de exposição na mídia. Foi sugerida à CBG a realização de um seminário reunindo os assessores de imprensa de todos os clubes e federações para que se buscasse uma unidade de linguagem na comunicação. Foi sugerida, ainda, a criação de um canal de comunicação permanente entre a assessoria da CBG e as das demais entidades do Brasil para que pudessem ser explorados de forma mais eficaz e conjugada temas de interesse do setor;

O exemplo de São Paulo foi muito debatido. Houve uma solicitação recorrente para que a CBG disponibilizasse toda sorte de informações e, porque não, um modelo de como conseguiu obter os resultados que alcançou com a mídia;
 
O Golfe e o meio Ambiente. Outro tema de destaque em que os participantes concordaram existir necessidade de se fazer um esforço maior para desmitificar o estigma de que os campos de golfe promovem impacto ambiental negativo. A construção de novos campos esbarra de maneira muito acentuada com o Ministério Público que normalmente qualifica os projetos de forma errônea. Foi sugerida a produção de um material específico  (áudio visual, DVD ou folheto), com a contribuição das Federações divulgando, de forma transparente, os benefícios que o Golfe pode trazer ao meio ambiente. Dar, neste material, destaque ao fato de que o Golfe, ao contrário do que se imagina, não é um predador e sim um protetor do meio ambiente. Este material deveria ser distribuído à imprensa, escolas, clubes, governo etc;
 
Criar uma cartilha, dirigida aos profissionais da imprensa, orientando como cobrir o esporte. Tal trabalho deveria se diferenciar dos costumeiros manuais técnicos. Deve ter uma linguagem acessível e didática;
 
Promover mais projetos de responsabilidade social. Tratam-se de ganchos mais fáceis para formar good-will com a imprensa. Exemplo: Programa PRIMEIRA TACADA, realizado no período de férias escolares, franqueando clubes para que a meninada da comunidade pudesse tomar contato com  o esporte. Outro programa, o GOLFE JUNIOR, oferecendo aulas gratuitas de golfe para crianças e adolescentes;
 
Profissionalizar o setor de comunicação dentro dos Clubes, Campos e Federações. A prática tem mostrado que, quando existe um departamento específico de assessoria de imprensa tratando desta tarefa, os resultados são significativamente mais abrangentes;
 
Buscar uma ação que possa sensibilizar a classe política (Prefeitos e Câmaras Municipais)para os benefícios trazidos ao município pela implantação de um campo de golfe;
 
Buscar maior interação entre Federações, Clubes e CBG com o segmento educacional, promovendo entrosamento com universidades e escolas de maneira geral. Trata-se, como discutido no grupo, de uma fórmula efetiva para quebrar o circulo vicioso do golfe: Clubes, resorts e clubes.
 

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