Não foi dessa vez
Não deu para Philippe Gasnier (foto) dessa vez. A boa apresentação na seletiva final do U.S. Open foi insuficiente para lhe garantir uma vaga no concorrido torneio da United States Golf Association (USGA). Mesmo assim, o brasileiro de 26 anos conseguiu se colocar entre os reservas do seu grupo.
A expectativa por uma possível participação no U.S. Open cresceu depois que Gasnier venceu a seletiva anterior, realizada dia 19, no Hobe Sound Golf Club, Flórida. Nesta terça-feira (dia 7), no Old Memorial, em Tampa, também na Flórida, ele foi o sétimo colocado entre 52 jogadores que disputavam o qualifying iniciado às 7h30. Apenas os três primeiros conseguiam a vaga.
O carioca jogou uma acima do par, com 145 tacadas (72/73) em 36 buracos. Os classificados foram os norte-americanos Lee Rinker, com 136 (69/67), Nick Gilliam, com 139 (67/72), e Josh McCumber, com os mesmos 139 (69/70).
No total, 83 golfistas distribuídos em 16 locais, incluindo campos no Japão e na Inglaterra, conseguiram a tão sonhada classificação para a 105a. edição do U.S. Open, a se realizar no Pinehurst Resort, Carolina do Norte, de 16 a 19 de junho. Retief Goosen, que ganhou em 2001 e 2004, defende o título.
Para se ter uma idéia do nível das etapas eliminatórias, o texano J.P. Hayes, duas vezes campeão do PGA Tour, jogou 13 tacadas abaixo do par e liderou a seletiva de Rockville, Maryland. Entre os que não obtiveram a vaga estão verdadeiras feras, como Tom Kite, campeão em 1992 que tentava jogar o seu 34o. U.S. Open, o 32o. consecutivo (desde 1974).
Agora, Gasnier parte para a disputa, até o final de setembro, de 14 torneios do Grey Gouse Gateway Tour, circuito profissional que se tornou o terceiro maior e mais bem pago dos Estados Unidos depois de se fundir com o Golden Bear Tour.
