Confederação Brasileira de Golfe

O MUNDO MÁGICO DO GOLFE

28 de maio de 2006

Não basta simplesmente que músculos, articulações, senso de equilíbrio, funções cardiovasculares, sentidos apurados sejam normal ou excepcionalmente elevados, para definirmos um esportista. Existe algo, muito mais complexo, além destes elementos anátomo-fisiológicos, que define e informa a atitude do jogador de golfe, como ele o pratica, a sua ética competitiva e outras características, muitas vezes tão diferente de um dia para outro e na maioria das vezes tão diferente em relação aos adversários.

Numa competição de golfe, que pode ter 4, 3, 2 ou somente 1 dia de duração; delimitada por um espaço, e orientada por um determinado tempo, fazem dele, um momento especial para seus jogadores. Espaço e Tempo, que se modificam de torneio para torneio, de dia para dia.

Como se adaptar a flexibilidade de um jogo com estas definições?

Inicialmente é importante que o jogador entenda que o golfe é um jogo onde a minimização do erro se faz constante, que é necessário o uso de harmonia e ritmo com boa dose de memória muscular. Por outro lado, temos a constatação do domínio da área cognitiva sobre a área motora, pois o movimento da bola e do esportista não se encontram, (assim sendo, todas as tacadas acontecem com a bola e o golfista parados); por isso, o uso sistemático de exercícios de concentração, foco e relaxamento são de grande validade.

Para o psicólogo esportivo existem duas formas de comunicação do golfista numa apresentação no campo, que são de extrema importância na análise do seu jogo: a) modo com que ele atua e b) modo com que ele se relaciona com o objeto a ser jogado.
Estas duas perguntas podem ser relacionadas com um fator psicológico fundamental no universo competitivo que é a motivação; sem este componente, o movimento perde o seu valor psicológico e formativo, pra tornar-se mera repetição motora, puramente instrumental, sem estar associado a uma mínima participação afetiva.

Sabemos que a possibilidade de repetir-se é a marca de qualquer jogo, e principalmente no golfe. Desde bem pequeno, temos como hábito repetir muitos movimentos, e é justamente esta repetição que dá a possibilidade de analisar a melhoria do nosso repertório lúdico.

Então, como repetir um tiro de 110 jardas que ficou bem próximo da bandeira?
E como repetir aquela bola tirada da banca que foi devagar e acabou dentro do buraco?

Perguntas que se intrometem neste belo e misterioso mundo mágico do golfista, onde sem dúvida alguma a dimensão psicológica é a grande responsável em respondê-las.

                    Esmerino Rodrigues Junior – Psicólogo Esportivo da CBG

Confederação afiliada

Comitê Olímpico do Brasil Internacional Golf Federation R&A Federacion Sudamericana de Golf Comitê Brasileiro de Clubes

Parceiros

Patrocinadores

Premiações

Mapa do Site