Profissionais concluem 3º Programa de Treinamento da CBG
Com a participação de 37 alunos, se encerrou nesta quinta-feira a terceira edição do Programa de Treinamento de Profissionais de Golfe desenvolvido pela Confederação Brasileira de Golfe em conjunto com o R&A e PGAs of Europe. O evento aconteceu na capital paulista, na sede da Federação Paulista de Golfe (FPG).
Durante três dias, especialistas em diversas áreas ministraram palestras e treinamentos para os inscritos. “A intenção do programa foi auxiliar na evolução do nível técnico dos profissionais e professores brasileiros, o que vai refletir diretamente no nível técnico dos seus alunos”, diz Marcio Galvão, diretor executivo da CBG.
Um dos destaques desta edição foi o profissional irlandês David Kearney, do PGAs of Europe, que acumula experiências internacionais de sucesso nos EUA, Irlanda, Canadá e Turquia. Ele ministrou sete palestras e deu uma aula prática ao longo dos três dias de seminário.
O foco principal de Kearney foi o voo da bola – como avaliá-lo e, a partir das conclusões, decidir que intervenções são necessárias no swing do aluno. Ele também falou sobre análise de swing por meio de vídeos e sobre o papel dos pais de jogadores juvenis na carreira dos filhos.
“Foi um evento muito bem organizado e planejado. Venho trocando ideias com o Nico Barcellos (diretor técnico da CBG) há bastante tempo. A CBG se empenhou muito para o sucesso do seminário. Achei muito boa a interação com os profissionais. Gostei muito do curso”, diz Kearney.
Outro destaque internacional foi o argentino Santiago Garat, professor da Escuela de Golf de Asociacion Argentina del Golf, que falou sobre técnicas de putting – ele é um dos maiores especialistas no assunto na América do Sul. Assim como Kearney, Garat também deu palestras e ministrou uma aula prática. Ele também falou sobre o papel do coach no acompanhamento de atletas em competições internacionais.
Paulo Mazzeu, preparador físico da CBG, completou o time dos palestrantes que ministraram aulas práticas. Além de uma palestra sobre o impacto das limitações do movimento no swing de golfe, ele ensinou testes simples que podem ser aplicados pelos professores de golfe em seus alunos no próprio driving range para identificar limitações de movimento. Depois, Mazzeu indicou os exercícios necessários para serem executados para corrigir eventuais limitações.
O evento contou com a participação dos regionals coaches da CBG: Vinicius Muller (RS), Gonzalo Berlim (DF), Tiago Silva (RJ) e Luiz Felipe Miyamura (PR), além de Ricardo Iverson, da Jack Nicklaus Academy of Golf, que é o centro de treinamento da CBG no Estado de São Paulo. Nico Barcellos, diretor técnico da CBG, e Marcio Galvão, diretor executivo da entidade, também acompanharam todo o evento.
Muller e Miyamura deram uma palestra sobre os conhecimentos adquiridos num seminário realizado na Argentina do qual participaram graças ao apoio da CBG e do Comitê Olímpico do Brasil (COB), proporcionando a disseminação do conhecimento adquirido entre os profissionais brasileiros.
Outros temas bastante importantes do seminário foi o planejamento de carreira dos atletas, abordado pelo ex-piloto de Fórmula Indy Mario Romancini, fundador da Bold Sports, e psicologia do esporte, tema explorado por André Aroni, especialista em fisiologia do exercício e mestre em Psicologia do Esporte que está fazendo doutorado em Desenvolvimento Humano e Tecnologias pela Unesp e Florida State University, estudando a Adaptação de Jogadores de Golfe às Situações de Estresse Competitivo.
Maurício Pinto, coordenador nacional do Golfe para a Vida, deu detalhes do programa da CBG que já capacitou 300 professores e colocou mais de 50 mil pessoas – a maioria crianças – em contato com o esporte.
“A riqueza de temas e o profundo conhecimento dos palestrantes foram destaque do Programa de Treinamento de Profissionais de Golfe, que foi criado para capacitar melhor os nossos professores. Na minha opinião, o evento foi muito proveitoso para todos”, diz Nico Barcellos, diretor técnico da CBG.
O Programa de Treinamento de Profissionais de Golfe contou com o apoio do R&A, PGAs of Europe, Comitê Olímpico do Brasil e federações brasileiras de golfe, e contou com recursos da Lei Agnelo Piva.
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