Confederação Brasileira de Golfe

Proibido terminantemente para menores (Coluna Guillermo Piernes)

31 de outubro de 2006
Viajar e jogar em qualquer lugar e dia da semana, competir com um sorriso no rosto sem brigar pelo resultado, deixar de olhar o relógio e de atender o celular, viver apenas o hoje são alguns dos privilégios do circuito dos jogadores veteranos de golfe, prazeres terminante proibidos para os menores de idade.  
 
As crianças ficam de fora sejam poderosos executivos, presidentes de empresas, jogadores do ranking com impressionantes giros e distancias. A clausula inflexível é referente a idade mínima de 55 anos para ingressar nos torneios dos Seniors,
Mergulhamos pela primeira vez no mundo dos Seniors, quando participamos em Brasília de um torneio pré-senior da ABGS, ou seja, uma espécie de categoria juvenil da entidade que agrupa aos golfistas experientes do Brasil. A categoria pré-seniors foi aberta porque muitos queriam se aproximar dos torneios dos maiores, conhecido pela farta distribuição de troféus para as muitas categorias etárias em que se dividem os participantes. A categoria pré-senior vai dos 40 a 55 anos.
 
Nos torneios dos experientes, anotar um escore fraco é aceitável, não saber desfrutar dos prazeres da vida quando entramos no amadurecimento intelectual e de experiências é inadmissível. È a regra principal não escrita e cumprida por todos.
 
A última agradável experiência de um grande torneio de veteranos foi o XVII Campeonato Brasileiro de Seniors, no Hotel do Frade, em Angra dos Reis. Até Arthur Borbes, diretor do hotel cenário do evento foi barrado por ser menor de idade na relatividade regulamentar dos mais experientes.
 
No campo profissional do circuito americano, o Champions Tour reservado para veteranos maiores de 50 anos é um grande sucesso ano após anos. Como o golfe possibilita que a diminuição da potencia física e flexibilidade seja compensada com a habilidade e a experiência, os veteranos continuam dando espetáculo para os aficionados.
 
Na vizinha Argentina, o ídolo dos anos sessenta e vencedor de um Abeto do Brasil, Roberto De Vicenzo anunciou sua total aposentadoria do golfe para o mês próximo, aos 83 anos. Alguns pensam que é cedo. De Vicenzo executou a semana passada um drive de 292 jardas ou quase 270 metros no Campeonato Aberto Sênior da Argentina, distancia que alcança apenas um 15 % dos jogadores amadores do mundo, de qualquer idade.
 
Não existem pílulas azuis ou receitas especiais para seguir jogando golfe. Apenas manter a alegria de viver o hoje, sabendo que o passado já não existe, o futuro não chegou e o que vale é o aqui e agora, verdade que os meninos descobrirão algum dia.
 
* Guillermo Piernes é consultor corporativo e palestrante de golfe. Escritor e jornalista, assina as colunas de golfe da Gazeta Mercantil e revista Forbes. Autor de Comunicação na América Latina (Ed. UnB) e Tacadas de Vida (Ed. JB). piernes@yahoo.com
 
 
Pódio
 
Fepeg: A Federação Pernambucana de Golfe estimula a prática do esporte com uma parceria com Casa Cor Pernambuco. Foi levantada uma casa de praia com mini-campo de golfe, projetado por Turíbio Santos. Professores do clube Caxangá auxiliam os interessados. Um estande da Fepeg oferece bonés e camisetas e distribui passes gratuitos para o driving range de Recife.
 
FPG: Para incentivar maior freqüência e fidelidade o restaurante que funciona no FPG Golf Center, do lado do aeroporto de Congonhas, trouxe da Bahia a Chef Angélica para oferecer comida baiana de alta qualidade aos jogadores e interessados na boa gastronomia e no golfe. Grande tacada em prol do fomento do golfe da família Mussi.     
 
GRAAC: Os golfistas Roberto Guilger, Sérgio Beretta e Silvia Nishi foram os vencedores do 1º GP Brasil de Golf, realizado no Clube de Campo São Paulo, na capital paulista com renda destinada ao GRAACC.
 

Confederação afiliada

Comitê Olímpico do Brasil Internacional Golf Federation R&A Federacion Sudamericana de Golf Comitê Brasileiro de Clubes

Parceiros

Patrocinadores

Premiações

Mapa do Site