Confederação Brasileira de Golfe

Representantes da CBG voltam de curso na Escócia

16 de fevereiro de 2011

A Confederação Brasileira de Golfe (CBG) indicou recentemente dois árbitros de golfe do Brasil para participar do Tournament Administrators and Referees School, um dos mais importantes cursos oferecidos pelo R&A na Escócia. Ricardo Salinas, do Damha Golf Club, e David Oka, da Federação Paulista de Golfe, participaram do curso entre os dias 9 e 12 deste mês.

O R&A é a entidade que rege o golfe no mundo todo, com exceção dos EUA e México, que ficam sob o guarda-chuva da United States Golf Association. Localizado em St Andrews, na Escócia, berço do golfe, o R&A é quem estabelece as regras de golfe, em parceria com a USGA.

Voltado para alunos que já possuam amplo conhecimento das regras de golfe, o curso reuniu 75 participantes de 50 países. Após um treinamento num ambiente que simulava um campo de golfe, logo no primeiro dia de curso todos os participantes foram submetidos a uma prova para árbitros de golfe composta de duas partes.

Na primeira parte, todos tiveram que responder 20 questões onde tinham que indicar o número referente à regra enunciada, 20 questões de verdadeiro ou falso e outras 20 de múltipla escolha. Na segunda parte, as questões tratavam de um jogo fictício de golfe, no qual dois golfistas passavam por diversas situações que envolviam as regras. Além de enunciar as decisões que se aplicavam a cada um dos casos, os alunos tiveram que aplicar as penalidades cabíveis. “Foi uma prova muito técnica e exigente”, diz David Oka. “Um desafio difícil”, resume Ricardo Salinas.

No dia seguinte, foram abordados diversos aspectos da marcação de um campo de golfe para grandes torneios e trataram de assuntos como andamento do jogo. Na sexta-feira, tiveram explicações sobre tacos e bolas permitidos no golfe e como identificá-los por meio do site do R&A. À tarde foi a vez de um treinamento prático de regras, em que eram simuladas situações que tinham que ser resolvidas por cada um dos alunos. “Eles querem formar árbitros que sirvam de assistentes do jogador, ou seja, que evitem a aplicação de penalidades”, explica Oka.

Nesse dia, foram ensinadas técnicas de como levantar corretamente todas as informações necessárias antes de dar soluções ao jogador. “Não basta saber as regras, temos que saber como se comunicar com os jogadores e manter a calma”, diz Oka. “Pudemos ver técnicas que podem ser aplicadas imediatamente em nossos torneios”, comenta Salinas. À tarde, todos puderam assistir a uma palestra que mostrou as ações do R&A ao redor do mundo. Detalhe: mais da metade da apresentação foi dedicada ao Projeto Japeri, do Rio de Janeiro, campo público que desenvolve um projeto social com jovens pobres da Baixada Fluminense, que contou com recursos e apoio do R&A.

“Foi uma experiência fantástica”, resumem Oka e Salinas. “O grupo todo estava muito interessado em aprender”, completa o representante da FPG.

“O programa de treinamento foi bem puxado e intenso. Aprendemos coisas interessantes, como identificar mais facilmente os tacos que são permitidos dentro de campo de acordo com as especificações do R&A. Outra orientação importante foi o controle de tempo individual de cada jogador dentro de um torneio”, completa Salinas.

“Quanto mais gente tivermos no Brasil com conhecimentos avançados sobre regras e preparação de torneios, melhor”, diz John Byers, diretor de regras e de relações internacionais da CBG e membro da diretoria da Federação Internacional de Golfe (IGF), na sigla em inglês.

 

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