Confederação Brasileira de Golfe

“Será uma honra disputar o Aberto do Brasil”

28 de setembro de 2011

O jovem paulistano Lucas Lee tem apenas 24 anos, mas já está escrevendo seu nome na história do golfe brasileiro. Semana passada, em companhia do gaúcho Adilson da Silva, venceu na Venezuela a classificatória para a Copa do Mundo de Golfe, que será disputada em novembro, na China. Semana que vem, disputará pela primeira vez o Aberto do Brasil, no São Fernando Golf Club, evento patrocinado pela Credit Suisse Hedging-Griffo.

Esse jovem de ascendência coreana já mostrou que tem golfe suficiente para ser conhecido por seus próprios méritos, e não apenas por ser primo de Angela Park, a paranaense que ganhou mais de US$ 2 milhões na carreira no LPGA Tour antes de abandonar o golfe.
Lee, que já disputou dois torneios do PGA Tour após se classificar nos concorridos Monday Qualifying (e passou o corte num deles, o Canadian Open de 2009, quanto terminou em 65º lugar), tentará novamente este ano uma vaga no principal circuito do mundo. O principal, que é confiança, o jovem já tem: sua agenda está toda programada para ficar numa ponte aérea entre EUA e Ásia para se dividir entre a Q-School e torneios no oriente.
Numa entrevista exclusiva ao jornalista Henrique Fruet, que edita o site da CBG, Lee falou na manhã desta quarta-feira sobre a recente conquista na Venezuela, sobre sua estreia no Aberto do Brasil e sobre seus planos futuros. Confira:
CBG – Você já conhecia o Adilson da Silva antes?
Lee – Meu primeiro contato com ele foi numa etapa do Asian Tour na Índia. Nos encontramos, eu me apresentei a ele, mas não conversamos muito. Não tivemos tempo de sentar e conversar.
CBG A que você atribui a vitória na Venezuela?
Lee – Não tivemos muito tempo de bolar uma estratégia. Até receber o convite do Sr. Rachid, não sabia se seria convocado ou não, e gostei muito da experiência de defender o meu país. O Adilson estava jogando extremamente bem. Nas últimas semanas ele ganhou um torneio na África do Sul e perdeu outro em Cingapura no playoff. Foi uma boa combinação, pois eu comecei a jogar bem também. Ele ajudou a puxar o meu jogo. E isso foi vital, pois as modalidades em jogo exigem que os dois membros da dupla joguem bem para conseguir bons resultados. O que ajudou muito é que eu tive muita confiança nele.
CBG – Quais são suas expectativas para o Aberto do Brasil
Lee – Espero jogar bem. Tenho treinado bastante nesses últimos meses. Me mudei da Coréia, onde vivi um tempo, para a Califórnia, onde já morei. Meu jogo está melhor do que estava no começo do ano. O São Fernando é um bom campo. Já joguei lá algumas vezes e gostei muito. Espero bons resultados.
CBG – Que significado tem para você esse torneio?
Lee – Sempre quis disputar o Aberto do Brasil. É uma honra jogar o principal torneio do meu país, ainda mais agora que o golfe está crescendo. É a primeira vez que participarei, pois ele sempre coincidia com a primeira ou segunda fase do Q-School para o PGA Tour.  Será um grande torneio
CBG – Você tem jogado muitos torneios?
Lee – Joguei na Ásia até junho. Aí fui para a Califórnia e joguei cinco torneios do Tour Canadense. Do final de agosto até antes da classificatória estava apenas me dedicando aos treinos. Disputei alguns torneios pequenos para manter o ritmo de jogo.
CBG – Quais são seus planos?
Lee – Vou disputar a primeira etapa do Q-School nos EUA no final de outubro. Depois vou para a Ásia disputar um ou dois torneios do Asian Tour. Depois volto para a segunda fase do PGA Tour. Logo na semana seguinte é a World Cup. Aí espero voltar para os EUA para disputar a terceira fase da Q-School. Nos últimos três anos não consegui passar para a fase final, parei na segunda.
CBG Vai participar de alguma outra classificatória?
Lee – Espero que não precisa disputar nenhuma outra (risos). Se não der certo o PGA Tour, quero disputar o Q-School da Coréia e de um outro circuito asiático, o One Asia. Se eu jogar bem neste final de ano, posso garantir o meu cartão para o Asian Tour.
CBG – E as Olimpíadas, fazem parte de suas metas?
Lee – Lógico! Está meio longe ainda, mas já estou me preparando. Como o critério será pelo ranking mundial, espero que até lá eu possa estar entre os top 100 do mundo.

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