Confederação Brasileira de Golfe

Trabalhos do Slope System a todo vapor

05 de janeiro de 2006
A maratona continua. Com o patrocínio do UNIBANCO AIG, a equipe comandada pelo diretor de handicap da CBG, Miguel Dorin, prossegue os trabalhos para a tão sonhada implantação do slope system no Brasil.
 
A equipe está desde o último dia 3 em Curitiba (PR) fazendo as medições dos campos do estado. Santa Mônica Clube de Campo, Graciosa Country Club, Alphaville Graciosa Clube (foto) e Clube Curitibano são os primeiros a serem contemplados com o projeto.

O processo de implantação é, basicamente, realizado em quatro etapas, sendo que as duas primeiras podem ser feitas pelo próprio clube, como: a fixação do marco zero de cada tee e a medição da distância entre o tee e o buraco.

Feito isso, entra em cena a equipe de Dorin, responsável pela medição do tamanho e distância dos obstáculos. Com todos esses dados, finalmente é realizada uma avaliação criteriosa do grau de complexidade de cada buraco. Quanto mais e maiores são as dificuldades encontradas no percurso, maior será o valor atribuído. Ao final, todos os valores são lançados em um programa de computador que define o rating do campo, composto por Course Rating e Slope Rating.

Slope System

Para quem ainda não conhece, trata-se de uma nova forma de determinar o handicap de um jogador. A diferença essencial é que esse sistema, ao ser implantado, irá considerar as dificuldades existentes em cada campo de golfe e sua influência na performance do praticante.

Atualmente, o handicap do golfista brasileiro é o mesmo nos diferentes campos existentes aqui e no exterior, não permitindo que ele obtenha um resultado justo para o seu nível de jogo num determinado campo. "Da mesma forma que diversas dificuldades aparecem quando um brasileiro joga em outro país, os estrangeiros, na sua maioria turistas golfistas, não conseguem um handicap adequado ao seu nível de jogo". Com a implantação do sistema em todo país, esse jogador vai conseguir transformar seu index em hcp, e assim tornar o seu desempenho mais justo", comenta Miguel Dorin.

Criado em 1972 pela United States Golf Association (USGA), o sistema será adotado no Brasil, de forma completa, após uma detalhada avaliação de seus 105 campos de golfe. Incumbido de coordenar a missão, Dorin passou por um treinamento técnico na USGA e hoje treina um grupo de jogadores voluntários que já iniciou o trabalho. "Depois de 10 anos de luta para introduzir esse sistema, finalmente, com a capitania do nosso presidente, Álvaro Almeida, e o inestimável patrocínio do Unibanco, vamos executá-lo e através de uma equipe bastante capacitada", afirma o dirigente da CBG.

A determinação do índice de dificuldade de cada campo consiste em medir nove tipos de obstáculos que se apresentam ao golfista durante o jogo. São eles: topografia (desníveis do solo), raia (dificuldade em manter a bola dentro da raia), alvo do green (dificuldade em colocar a bola no green), recuperação do rough (dificuldade em voltar à raia), azares de areia, azares de água, árvores, fora de campo (riscos de se jogar a bola fora de campo), green (dificuldade no green até o buraco) e obstáculos psicológicos surgidos no decorrer do campo.

Apesar da empreitada árdua que comanda, Dorin está confiante nos resultados a serem produzidos por ela. "O slope system não fará ninguém jogar melhor, mas aumentará a competitividade dos nossos jogadores quando eles atuarem fora de seu próprio campo", completa.

Os ratings só serão divulgados e utilizados após a maior parte dos campos brasileiros ser avaliada.

O e-mail golfe@cbg.com.br está disponível para aqueles que têm dúvidas ou sugestões referentes ao Slope System, iniciativa da Confederação Brasileira de Golfe e com o patrocínio do UNIBANCO AIG.

 
 

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