Confederação Brasileira de Golfe

Um diferencial curricular

25 de março de 2009

POR GUILLERMO PIERNES*

Uma importante instituição bancaria mundial pergunta aos seus candidatos a cargos gerenciais de contato corporativo… qual e o seu handicap? Supõe que alguém que tenha que estar em contato com muitos empresários importantes já joga golfe e conta com essa ferramenta extra para o relacionamento.

Jogar golfe ou entender superficialmente de golfe é um requisito de currículo em várias corporações globais. Hoje desconhecer totalmente o golfe chama a atenção como seria o caso de alguém não saber nada sobre o Corinthians, São Paulo, Palmeiras, Santos morando na metrópole brasileira.

Dias atrás o diretor de uma grande multinacional telefonou para mim, preocupado. Tinha sido convidado pelo vice-presidente global da empresa a jogar golfe nos Estados Unidos num mini-torneio de confraternização por equipes entre executivos. Nos dois dias antes de embarcar precisava saber o básico sobre o golfe e poder realizar os movimentos básicos. Confessou seu nível de conhecimento de golfe: zero.

Montamos uma verdadeira UTI no campo executivo do Hotel Transamérica. Um instrutor ensinou como empunhar o taco e outros fundamentos do aprendizado. Eu me encarreguei de mostrar a etiqueta do golfe, quando falar, onde se posicionar no campo, a historia do golfe, dos tacos, das bolas, das regras, os aspetos psicológicos do jogo, as experiências empresariais, os aspectos para o golfe ser tão atraente, o que fazer em momentos de frustração ou de euforia. No portal www.golfnegocios.com tem mais detalhes do programa de introdução ao golfe para executivos e empresas.

Somente o executivo trabalhou com dois tacos, o putter para as tacadas precisas para embocar a bola no green, e um ferro curto para tentar tacadas de máximo 40 metros com um balanço básico. Não havia tempo para ir além disso. Passamos vários truques para conter a ansiedade, para ver a caídas dos greens, entreguei dois livros para ler no avião.

O diretor do caso é responsável por uma área que fatura U$ 300 milhões anuais, competente, experiente e dedicado. Teve de fazer um esforço extraordinário para preencher a lacuna do currículo. O golfe no alto mundo empresarial é parte das relações públicas como se comportar na mesa, compartilhar um drinque. O golfe deve ser a bola da vez.

*Guillermo Piernes é consultor, palestrante e escritor. Colaborador das revistas Golf Digest e Elite Magazine. www.golfempresas.com.br

O ponto de vista dos colunistas não expressa necessariamente a opinião da CBG.

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