Confederação Brasileira de Golfe

Acordo de patrocínio impulsiona trabalho do Slope System

07 de julho de 2005

A maratona continua. Depois do festejado acordo de patrocínio do Slope System entre CBG e UNIGOLF/UNIBANCO AIG, a equipe comandada pelo diretor de handicap da CBG, Miguel Dorin, prossegue com os trabalhos para a tão sonhada implantação do sistema no Brasil. Na tarde desta quarta-feira (dia 6), o próprio Dorin esteve no São Paulo Golf Club, na capital paulista, fazendo medições referentes aos obstáculos do campo.

Utilizado em quase todo o mundo, o Slope System consiste em uma forma avançada de determinar o handicap do golfista, levando em conta a sua habilidade e também o grau de dificuldade de cada campo, o chamado rating. Para a sua introdução, serão necessárias a atualização das medidas e a avaliação técnica dos obstáculos dos 105 campos existentes no País.

Esse processo vai ser dividido, basicamente, em quatro etapas, sendo que as duas primeiras podem ser realizadas pelo próprio clube. São estas a fixação do marco zero de cada tee e a medição da distância entre o tee e o buraco.

Feito isso, entra em cena a equipe de Dorin, responsável pela medição do tamanho e distância dos obstáculos. Com todos esses dados, finalmente é realizada uma avaliação criteriosa do grau de dificuldade de cada buraco. Quanto mais e maiores são as dificuldades que o jogador encontra no percurso do tee até o buraco, maior será o valor atribuído a este. Ao final, todos os valores serão lançados em um programa de computador que definirá o rating do campo (composto por Course Rating e Slope Rating).

O rating do SPGC será feito na próxima segunda-feira por um grupo de raters treinados por Dorin. “Quando o clube executa as duas primeiras etapas e nos fornece as medidas do campo, podemos concluir a medição dos obstáculos em um dia e o rating em outro”, explica Dorin, que passou por um treinamento técnico na United States Golf Association (USGA), criadora do sistema, e tornou-se o único no Brasil com capacitação para coordenar raters.

Composta por oito voluntários amantes do golfe (Betty Hornell, Richard Conolly, Lidia Sawada, Sue Lacombe, John Byers, Nigel Wynn-Jones, Roberto Coelho e Robert Mckay), a equipe de Dorin também está prestes a concluir o rating no campo do São Fernando Golf Club, em Cotia (SP). É intenção da CBG capacitar voluntários no Brasil inteiro, visando agilizar o processo de implantação do Slope System. “O rater precisa de experiência em diversos campos para se tornar realmente bom nesse trabalho. Por isso, é importante que, além de mim, outras pessoas adquiram o conhecimento técnico do Slope”, afirma Dorin, que já recebeu pedidos para vistorias de campos em diversos lugares do País.

Depois de 10 anos de luta para adotar o sistema no Brasil, o dirigente se sente realizado com o acordo firmado entre CBG e UNIGOLF. “Este apoio financeiro permitirá levar adiante todas as etapas necessárias para implantar e manter o Slope System, o que colocará o golfe nacional em igualdade de condições com os principais países de tradição na modalidade”, diz Dorin.

A CBG coloca à disposição daqueles que têm perguntas ou sugestões referentes ao Slope System o e-mail golfe@cbg.com.br . Na próxima semana, o site esclarecerá todas as dúvidas dos internautas.

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