Confederação Brasileira de Golfe

Missa em memória de Seymour Marvin

10 de agosto de 2005

Deborah Coulson, Vicky Whyte e Jenny Byers, sensibilizadas com a solidariedade recebida por ocasião do falecimento do seu pai Seymour Grant Marvin, convidam para uma Missa em Ação de Graças pela sua vida, a ser realizada nesta quinta-feira (dia 11), às 18h na Igreja Anglicana de Botafogo (Christ Church), localizada à Rua Real Grandeza 99, Botafogo, Rio de Janeiro.

Seymour Marvin (na foto, entre integrantes da equipe brasileira na Copa Los Andes em 2002) sempre será lembrado como um dos maiores responsáveis pela organização e desenvolvimento do golfe no Brasil. Se hoje o esporte tem um número de praticantes que não pára de crescer, produz jogadores competitivos internacionalmente e tornou-se alvo da mídia, Seymour tem muito a ver com isso.

“É a figura mais importante do golfe brasileiro”, afirma Mário Gonzalez, o maior campeão brasileiro de todos os tempos, com nove títulos no Amador do Brasil. Em 1958, como capitão, Seymour inscreveu o Brasil no 1o. Mundial Amador de Equipes, em St. Andrews. Na volta ao Rio de Janeiro, com o objetivo de garantir a participação do País nas edições seguintes do torneio, criou a Associação Brasileira de Golfe, junto a Oswaldo Aranha Neto e Carlos Borges. A entidade virou Confederação Brasileira de Golfe em 1976 e o Brasil tornou-se o único país, além dos Estados Unidos, a participar de todos os Mundiais.

De 1958 a 1994, como delegado ou capitão, Seymour acompanhou todas as seleções brasileiras em Mundiais. No papel de dirigente, representou o Brasil no Masters de 1972 até 2003. Foi o organizador das principais competições realizadas no País, sempre visando o intercâmbio com profissionais estrangeiros. Trouxe para jogar o Aberto do Brasil, feras como Arnold Palmer, Tony Jacklin, Gary Player, entre outros.

Em campo também foi grande. Filho de golfista – o sr. Morris Edward Marvin-, Seymour começou a jogar cedo no Gávea Golf & Country Club, um dos primeiros campos do País e onde foi sócio-fundador. Aos 16 anos sagrou-se vencedor do tradicional torneio do Clube do Gávea e em 1938 foi campeão brasileiro. Também teve a honra de ser o ganhador da 1a. Taça dos Delegados, que reunia os chefes de delegação no Mundial Amador de Equipes. Jogou até dois anos atrás, antes de descobrir um câncer no esôfago.

Além do Gávea, Seymour era sócio-benemérito do Teresópolis Golf Club. Sem falar que foi o primeiro sócio brasileiro do St. Andrews, em 1956. Com sua morte, aos 89 anos, Seymour Grant Marvin entra definitivamente na história como o grande embaixador do golfe brasileiro em todos os tempos.

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