Confederação Brasileira de Golfe

CBGolfe endossa posicionamento do COB em defesa do adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020; Veja nota oficial

21 de março de 2020

A Confederação Brasileira de Golfe (CBGolfe) endossa o posicionamento oficial do Comitê Olímpico do Brasil (COB), divulgado neste sábado (21), na defesa pelo adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio.

O mundo enfrenta um agravamento da crise de saúde provocada pela pandemia do coronavírus (COVID-19), que exige responsabilidade, atenção e comprometimento de todos.

O adiamento de inúmeras competições esportivas internacionais impossibilita nossos golfistas de terem uma disputa justa por pontos para uma vaga olímpica. Além disso, o fechamento de clubes, academias e centros de treinamento no Brasil e no mundo dificultam uma preparação adequada de todos os atletas.

A CBGolfe reforça, portanto, o momento de prezarmos pelo bem-estar e saúde dos nossos atletas, amigos e familiares.

Leia abaixo a nota oficial do Comitê Olímpico do Brasil:

O Comitê Olímpico do Brasil defende a transferência dos Jogos Olímpicos de Tóquio para 2021, em período equivalente ao originalmente marcado, entre o fim de julho e a primeira quinzena de agosto.

A posição do COB se dá por conta do notório agravamento da pandemia do COVID-19, que já infectou 250 mil pessoas em todo o mundo, e pela consequente dificuldade dos atletas de manterem seu melhor nível competitivo pela necessidade de paralisação dos treinos e competições em escala global.

“Como judoca e ex-técnico da modalidade, aprendi que o sonho de todo atleta é disputar os Jogos Olímpicos em suas melhores condições. Está claro que, neste momento, manter os Jogos para este ano impedirá que este sonho seja realizado em sua plenitude”, afirma o presidente do COB, Paulo Wanderley, que comandou a seleção brasileira em Barcelona 1992.

O COB ressalta que a sugestão de adiamento em nada altera a confiança da entidade no Comitê Olímpico Internacional (COI) de que a melhor solução para o Olimpismo será tomada.

“O COI já passou por problemas imensos anteriormente, como nos episódios que culminaram no cancelamento dos Jogos de 1916, 1940 e 1944, por conta das Guerras Mundiais, e nos boicotes de Moscou 1980 e Los Angeles 1984. A entidade soube ultrapassar estes obstáculos, e vemos a Chama Olímpica mais forte do que nunca. Tenho certeza de que o Thomas Bach, atleta medalha de ouro em Montreal 1976, está plenamente preparado para nos liderar neste momento de dificuldade”, completa Paulo Wanderley.

Desde o início da pandemia, o COB tem priorizado a saúde e o bem-estar dos atletas brasileiros e colaboradores do Comitê. Ha uma semana, a entidade cancelou eventos públicos e preparatórios para os Jogos e determinou na terça-feira o fechamento total do CT Time Brasil.

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