Torneio Beneficente Kibô-no-Iê em nome da solidariedade
Dia 29 de agosto será realizado no Arujá Golf Club o 13o Torneio de Golfe Beneficente Kibô-no-Iê, evento que tem como objetivo arrecadar fundos para a abertura de mais 18 vagas na entidade, que leva o nome do evento, totalizando 99 em 2004.
A competição será na modalidade stroke-play, em categoria única – masculina e feminina, com shot-gun às 8,30 horas.
Após os jogos haverá coquetel de encerramento, premiação e sorteio de brindes.
Histórico da Kibô-no-Iê
Antes era chamada de Casa da Esperança. Por existirem diversas entidades com o nome Esperança, o que confundia as pessoas, optou-se por usar o nome Kibô-no-Iê, que nada mais é do que a tradução: kibô = esperança; iê = casa.
A Kibô-no-Iê nasceu no dia 15 de outubro de 1963, quando a fundadora, Koko Ichikawa, recebeu seu primeiro interno, mas só em 1970 foi oficializada pelo Governo e tornou-se Sociedade Beneficente Casa da Esperança.
São 81 internos adultos, todos com deficiência mental e na grande maioria com deficiência física, que vivem na entidade, na maioria dos casos, por toda a vida, pois a sua reintegração à sociedade é praticamente impossível. Inicialmente, pelo grau de deficiência mental, depois, pela situação dos pais que, além de não terem estrutura para receber o interno, acabam por envelhecer e falecer, deixando-o totalmente dependente da entidade.
Para que eles recebam todo o cuidado e carinho necessários, possui um quadro de 67 profissionais (entre médico, dentista, fonoaudióloga, terapeuta ocupacional, enfermeiras, cozinheiras, corpo administrativo, motoristas, segurança, faxineiras etc.), além de outros serviços externos. A isso se soma o trabalho voluntário de 50 diretores (profissionais liberais, empresários e executivos), que fazem com que os internos possam ter uma vida digna dentro da sociedade.
A manutenção desta estrutura e o contínuo aprimoramento e desenvolvimento da entidade tem um custo mensal aproximado de R$ 100.000,00, isto é, a despesa de cada interno gira em torno de R$1.300,00 vindo, na sua grande totalidade, de doações de empresas, pessoas físicas e, raramente, de ONGs internacionais.
